Como lidar com o meu filho pré-adolescente?
- Postado por master
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- Data 13 de junho de 2022
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Essa é para você que busca sempre se aperfeiçoar em cada fase do seu filho!
Dos 10 aos 14 anos, esse é o período da pré-adolescência segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma das etapas do desenvolvimento humano caracterizada por anteceder a entrada na adolescência. Fase de grandes metamorfoses, do aumento na curva de crescimento e na expansão de conexões neurais, e do início das mudanças hormonais. Com isso tudo, é natural que o seu pré-adolescente aí, esteja sempre cansado, impaciente e com fome.
De repente, seu filho(a) fofinho(a) e obediente que dormia abraçado com o ursinho de pelúcia, acorda resmungão, irritado, com a cara fechada e cheia de espinhas. Aí você se pergunta: “O que está acontecendo com a minha criancinha; cadê aquela” pessoinha” alegre que vivia brincando, sorrindo e pulando?”. Éh amigos, bem-vindos à pré-adolescência!
Essa é uma fase instável não apenas no comportamento, mas também, no desenvolvimento psicológico. É nesta faixa etária que os juvenis passam a compreender mais as ordens sociais / grupos e a sociedade de modo geral. Por isso, é fundamental que os pais estejam sempre atentos as influências e as informações as quais seus filhos estão expostos.
Mas afinal, fica a pergunta: como lidar com o filho pré-adolescente?A velocidade com que as coisas acontecem impressionam qualquer pai e mãe; você pisca e seu filho ou filha já está na pré-adolescência. A partir de então, surge diante dos nossos olhos uma fase que parece ainda mais desafiadora. Momentos de teimosia e demonstração de irritação se tornam cada vez mais frequentes. Se tem sido assim com você, tenha calma! Essas situações são comuns e a boa notícia é que a paz pode voltar a imperar em seu lar!
Busque compreender este momento pelo qual o(a) seu(sua) filho(a) está passando.
Antes de mais nada, é fundamental você lembrar que também já passou por essa fase. Volte algumas décadas e relembre; certamente você irá perceber que essas mudanças são difíceis sobretudo, para eles próprios.
Este é o período de busca por identidade, e nesta transição é natural que apareçam comportamentos infantis mesclados com atitudes maduras. No entanto, é importante compreender que os filhos não se enxergam mais como crianças, e que detestam ser tratados como tal. Aceitar esse fato com paciência e empatia, irá fazer total diferença nesse processo.
Dialogue com seu filho(a)
Que tal aproveitar os momentos de passeios e os trajetos curtos para trocar aquela ideia legal e bater aquele papo gostoso? Nas horas que estiverem juntos, aproveite para conversar, e é claro, separe sempre um tempo para aquela conversa mais séria. Procure se atualizar sobre os seus interesses, amizades, gostos, planos e aprendizados. Estas interações demonstram o seu interesse genuíno e consequentemente, estreitam vínculos afetivos e fortalecem laços de confiança.
Quando crianças, os filhos costumam enxergar os pais como o porto seguro de suas vidas. Porém na pré-adolescência, diante de tantas dúvidas, mudanças e medos, os juvenis tendem a se distanciar dos pais. Por isso que é tão importante manter um canal de relacionamento aberto. Abra espaço para que seu filho(a) relate seus incômodos mais graves, diante disso externalize a sua compreensão e respeito. Se o pré-adolescente for tratado como uma criança, ele(a) procurará outras pessoas para conversar sobre suas inseguranças. Por isso é fundamental que os filhos percebam que os pais estão sempre dispostos a ouvi-los.
O seu pré-adolescente precisa de limites
Como bem se sabe, toda fase precisa de limites, mas vamos combinar que essa em especial precisa de uma atenção ainda maior. Esse é um período de capacitação para a fase adulta e o pré-adolescente precisa ser bem-preparado(a) para se responsabilizar por seus atos e ter autonomia sobre sua vida no futuro.
Então que tal agora que seu filho(a) já está maior, vocês definirem juntos as atividades, horários e responsabilidades dele(a)? Além do comprometimento isso também irá contribuir para que ele(a) se sinta incluído(a) nas decisões da sua própria vida. Esta é uma ótima forma de você estimular a autonomia do seu filho(a), concorda?!
Porém não esqueça que alguns combinados são negociáveis, enquanto outros, são inegociáveis. Ressalte que as regras e os limites são estratégicos, eles demonstram até onde a liberdade pode ir. Limites resultam no aumento da confiança em si mesmos e nos pais, potencializa o autocontrole, aumenta a autoestima, e prepara para uma vida equilibrada em sociedade.
Jamais minimize os sentimentos do seu filho(a)
Muitas vezes, mesmo sem intenção, os pais minimizam os sentimentos dos filhos com frases como: “Deixa de drama”, “Isso não é o fim do mundo”, “Não acredito que você está chorando por isso”. Palavras assim só intensificam a sensação de insegurança e resultam em distanciamento. Portanto, jamais desvalorize ou minimize as angústias do seu filho.
O caminho ideal nessa circunstância é como eles dizem: “o papo reto”. Em uma conversa franca, diga que entende seus sentimentos, mas que não há motivos para desespero, pois, assim como os problemas chegam, eles também passam. Saliente que as frustrações são fundamentais para o processo de amadurecimento e que esses sentimentos irão torná-lo uma pessoa ainda mais forte e resiliente.
Ainda que esse seja um período turbulento, ele nos apresenta uma variedade de ensinamentos e progressos. Assim como todas as outras fases, a pré-adolescência é uma fase que vai passar. Por isso o mais sábio é tirar o melhor aproveitamento de tudo e curtir ao máximo o desenvolvimento dos nossos filhos. Afinal, o tempo não volta atras e o que há de mais precioso nessa terra, é a nossa família!
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